A SOS ITUPARARANGA é uma entidade ambientalista, sem fins lucrativos, sediada no município de Ibiúna (SP), e que tem como objetivos promover a preservação da Represa e auxiliar no desenvolvimento sustentável da região.
Estiagem reduz entrada de água na represa
Estiagem reduz entrada de água na represa

Estiagem reduz entrada de água na represa

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Com 64 dias sem chuva desde o início do inverno, são muito baixas as vazões de entrada de água em Itupararanga, que tem seu volume hoje (09) em 68,92% (cota 821,34m).  A estiagem traz não apenas a marca de 37% da média histórica de chuva na região, mas o alerta sobre o futuro da represa.

Os dados foram apresentados na 80ª reunião do Grupo de Trabalho de Crise Hídrica (GT-CH) que aconteceu nesta manhã, encontro que faz o GT reviver os momentos críticos de 2021, quando foram registrados baixos índices de chuvas, a redução drástica do nível da represa e a preocupação com o abastecimento público. De acordo com os dados apresentados, a vazão afluente do reservatório está em torno de 2,99 m³/s, muito próxima da vazão mínima que é de 2,3 m³/s. A geração de energia está sendo realizada com a vazão aproximada de 4,54m³/s (dados de 06 de setembro).

A SOS Itupararanga fez este alerta durante a reunião, lembrando que hoje sabemos que o reservatório está sendo operado com a aplicação da regra operativa, mas as ondas de calor constantes somadas à falta de chuva alertam para a necessidade de campanhas para o uso racional da água.

Não podemos esquecer que a redução do nível da represa preocupa não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade da água, que piora nos períodos de estiagem em razão da menor diluição dos poluentes, provenientes principalmente, pelo lançamento de esgoto sem tratamento.

Gráfico dos dados de chuvas entre 20 de junho e 06 de setembro de 2024. Fonte: Sistema Integrado de Bacias Hidrográficas / SIBH

Concessão da usina de Itupararanga

                O coordenador do GT- Crise Hídrica, Prof. André Cordeiro, informou que está aguardando uma reposta do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o processo licitatório que definirá a empresa que vai assumir a usina futuramente. Comunicou ainda que o Departamento de Águas e Energia Elétrica está elaborando o parecer técnico sobre a outorga da barragem.

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