Agora com reuniões mensais, o Grupo de Trabalho de Crise Hídrica (CT-CH) do Comitê de Bacia se reuniu na manhã de hoje para o acompanhamento dos dados sobre o reservatório de Itupararanga. O grupo, do qual a SOS Itupararanga faz parte, foi criado em 2021 para propor medidas para o enfrentamento da crise hídrica que afetou a represa naquele ano.
Itupararanga, de acordo com os dados apresentados pela Companhia Brasileira de Alumínio, está com 80,30% de seu volume. Entre o final de junho e a data de hoje, houve uma pequena redução de seu nível, que passou de 822,39m para 822,30m. A vazão defluente (que sai da represa) está em 7,97 m³/s, sendo este número formado pela vazão de abastecimento de Sorocaba (1,95m³/s) somado à vazão utilizada para a geração de energia e que também segue para o Rio Sorocaba (6,02m³/*s). A CBA ressaltou que as chuvas em 2023 têm alcançado índices melhores do que nos últimos 4 anos.
A reunião também tratou da qualidade das águas da represa, contando com a participação do assessor de engenharias e qualidade ambiental da CETESB, Lisindo Copolli, que está auxiliando o GT a uniformizar as metodologias para análise de Ferro e Manganês, substâncias que têm sido detectadas pelas empresas que utilizam Itupararanga para o abastecimento público, como o SAAE/Soocaba e a Águas de Votorantim. Ficou combinada a coleta de uma única amostra de água na represa, que será fracionada e submetida à análise, para que se verifiquem como os resultados se manifestarão em cada laboratório . A Saneaqua – Mairinque e a Sabesp serão convidadas a participar deste ensaio coletivo.
A próxima reunião do GT – CH acontecerá dia 07 de agosto.