Esta etapa, que é obrigatória, foi realizada por Euvaldo Pereira, Diretor Técnico de Divisão da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, e que há alguns anos, é responsável pelo acompanhamento dos projeto de implantação de biossistemas em comunidades rurais de Ibiúna realizados pela SOS Itupararanga.
Os projetos são financiados pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), e atualmente, a ONG está atendendo as comunidades Carmo Messias e Lageado.
No Carmo Messias, estão previstos dois biossistemas coletivos, que atenderão 12 propriedades.
No Lageado, o projeto que já era desafiador, ficou ainda mais ousado. Nesta comunidade, a ONG tinha como meta inicial a construção de 68 biossistemas, incluindo aqueles que atenderão uma única família ou aqueles coletivos, que conectarão mais de uma propriedade. Apenas com esta meta, a ONG já atenderia mais de 100 famílias na comunidade. A vistoria que aconteceu recentemente demonstrou a possibilidade de ampliar os números, que passou a ser de 85 biossistemas. A ONG também incluiu na lista de beneficiários a escola municipal do bairro, reaberta em maio deste ano, após ter sido fechada há alguns anos por problema na qualidade da água do poço.
Esta tecnologia de saneamento, que não exige o consumo de energia elétrica e que ainda gera o biogás produzido pelas bactérias que consomem a matéria orgânica presente no esgoto, está mudando a vida dos moradores, levando a melhoria do meio ambiente, da saúde, da qualidade de vida e cooperando assim com o fortalecimento do vínculo afetivo com lugar onde moram.
A SOS Itupararanga ainda entregará a cada morador o georreferenciamento das propriedades atendidas e realizará palestras sobre os temas relacionados ao projeto. Nos próximos dias, novos encontros com a comunidade estão programados, e uma oficina prática sobre a construção e o funcionamento já está sendo organizada.
Confira algumas fotos da vistoria:
